Origem
A maca é um vegetal crucífero nativo da região andina do Peru. O consumo desse tubérculo deve-se ao seu valor nutritivo e conteúdo fitoquímico. É obtida das raízes de Lepidium meyenii e contém esteroides, alcaloides, flavonoides, glicosídeos, saponinas, taninos e antocianinas, além de vitaminas e minerais. A maca é utilizada tradicionalmente como afrodisíaco e como suplemento nutricional energético, assim como em anemias, impotência sexual, perda de memória, problemas de menstrução e menopausa.
Mecanismo de Ação
Os fitoquímicos presentes na raiz possuem características semelhantes aos hormônios sexuais (testosterona, estrogênios e prostaglandinas), auxiliando a regular o ciclo menstrual e disfunções sexuais (exemplos: aumento do desejo sexual em homens e mulheres; maior contagem de espermatozoides e motilidade espermática ao analisar o sêmen de homes que consumiram a raiz por quatro meses).
As vitaminas contidas na raiz também podem auxiliar: a vitamina E participa da produção de hormônios sexuais; o magnésio e a vitamina B1 favorecem a sinapse (transmissão das informações de um neurônio para outro), causando a sensação de prazer; o selênio participa na produção de espermatozóides; e o zinco estimula a síntese de testosterona e modula a ovulação. Pesquisadores relatam que os fitoquímicos presentes no tubérculo atuam no hipotálamo e nas glândulas suprarrenais, conferindo-lhes efeitos estimulantes e sendo indicada para combater o cansaço, estresse e depressão.
Os aminoácidos fenilalanina, tirosina e histidina também contribuem para a síntese de neurotransmissores (dopamina e a noradrenalina) responsáveis pela transmissão sináptica, propagando impulsos nervosos-comportamentais. Como possui carboidratos complexos e vitaminas do complexo B, fornecem energia e disposição ao organismo.
Referências Bibliográficas
1. Formulário Médico Farmacêutico.
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