Origem
Dois compostos químicos diferentes denominados de Vitamina H e de coenzima R, fator de crescimento das leveduras, foram identificados como sendo os mesmos que é a Biotina. Esse composto é um ácido monocarboxílico, estável ao calor, solúvel em água e álcool e bastante suscetível à oxidação. Existem oito isômeros de Biotina, pelo fato de a molécula ter 3 carbonos assimétricos, mas somente o isômero d-Biotina é o biologicamente ativo, sendo, portanto a forma comercialmente usada. Apesar de a descoberta da Biotina ter sido feita a mais de 70 anos, seu papel na nutrição humana ainda não foi totalmente esclarecido, por vários fatores: a deficiência de Biotina é muito rara. Sua baixa concentração no sangue e na urina dificulta sua medição. Entretanto, nos últimos anos, pesquisas indicam que a biotina parece ter um papel essencial nas ocorrências dos erros inatos do metabolismo de carboidratos e de lipídeos.
Mecanismo de Ação
Vários sistemas enzimáticos são dependentes da Biotina, que age como coenzima no processo de fixação do dióxido de carbono e na síntese e oxidação de ácidos graxos. As principais enzimas dependentes da biotina são as carboxilases. Acredita-se que a Biotina pode ser essencial para o crescimento celular, homeostase da glicose e para síntese do DNA, mas essas funções podem estar mais ligadas às carboxilases do que a própria Biotina. Também está intimamente relacionada ao metabolismo da vitamina B12 e do Ácido Pantotênico. Suplementação com Biotina atua no tratamento da acne e da seborreia.
Indicações
- Tratamento de acne, alopecia e seborreia;
- Ativador do metabolismo celular;
- Prevenção e tratamento de estados de deficiência.
Referências Bibliográficas
1. Marchini, J.S. e Dutra de Oliveira, J.E. Ciências Nutricionais. 1ª edição 2002.
2. Formulário médico Farmacêutico. 2ª edição, 2002.
Mais Informações: Clique e visualize o Laudo do Fornecedor
0 comentários