Origem
Planta vivaz, provavelmente originária da região do mediterrâneo, considerada durante muito tempo como uma hortaliça rara, é hoje abundante cultivada nas regiões atlânticas com invernos suaves. A alcachofra mede até dois metros de altura, tem um caule forte e suas grandes folhas têm lóbulos e são cinzas esverdeadas. O botão da flor, comestível, tem cor roxo-esverdeada e contem ao seu redor, camadas ou brácteas que escondem o miolo da flor.
Indicações
- Ajuda na diminuição do colesterol e uréia, digestivo, hepático, hipotensor, antianêmico, diurético, remineralizante, tônico e laxativa. Outros usos: Ácido úrico, obesidade, diabetes; debilidade geral, clorose, convalescença, dispepsia; hipertensão, hipertireoidismo, toxemia; afecções reumáticas;
- A cinarina é a principal responsável pela atividade colagoga e colerética, aumentando a secreção biliar;
- O aumento da eficiência metabólica do fígado se deve aos compostos polifenóicos, enquanto que a cinarina abaixa significativamente a taxa de colesterol através de uma estimulação metabólica enzimática, além de possuir propriedades hepatoprotetoras. A alcachofra é usada para casos de hiperlipidemia e ateromatose no interior dos adipócitos;
- A ação protetora e regeneradora das células hepáticas é obtida pelos flavonóides que estimulam a síntese enzimática básica do metabolismo hepático. Na uremia, a cinarina melhora a excreção da amônia através de um aumento da produção de ácido úrico pelo epitélio renal;
• A ação diurética auxilia a eliminação de uréia e de substâncias tóxicas decorrentes do metabolismo celular; ação depurativa; - O amargor da cinaropicrina aumenta a secreção gástrica e sua acidez;
- A alcachofra não dissolve os cálculos biliares, mas diminui as cólicas, exercendo um efeito preventivo em pessoas predispostas a desenvolverem litíase;
- A oxidase, enzima hidrossolúvel, é provavelmente a responsável pela ação redutora da taxa de glicose sanguínea.
Cuidados
Não deve ser usado durante a lactação, pois pode reduzir a secreção láctea. Contraindicado para alérgicos à alcachofra, quando há obstrução do canal biliar e em pacientes propensos à fermentação intestinal.
Referências Bibliográficas
ÁVILA, L.C.; Índice terapêutico fitoterápico-ITF. 2ª ed. Petropolis, RJ. 2013.
NOLDIN, V. F. et al. Composição química e atividades biológicas das folhas de Cynara scolymus L. (alcachofra) cultivada no Brasil. Química Nova, v. 26, n. 3, p. 331-334, 2003.
TESKE, M.; TRENTINI, A.M.M.; Herbarium Compêndio de Fitoterapia. 3 ed. Curitiba. 1997.
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