Origem
Trata-se de um subarbusto, ereto, de caule arroxeado, de 80-140 cm de altura, nativa da África. Folhas alternas, verde-arroxeadas, longo-pecioladas, inteiras na base da planta e 3 ou 4 lobadas no ápice, com margens denteadas, de 5-12 cm de comprimento. Flores solitárias, axilares de coloração amarela. Os frutos são cápsulas revestidas por pêlos híspitos. Foi introduzida na Europa no final do século passado, mas não foi bem aceita inicialmente devido à sua forte coloração avermelhada. Atualmente, está presente na formulação da maioria dos chás aromáticos consumidos no continente europeu.
Mecanismo de Ação
A espécie possui propriedades anti-inflamatórias e demulcentes (protege as membranas mucosas e alivia as irritações) úteis em casos de constipação e irritação das vias respiratórias. Tem ação antiespasmódica, diurética, digestiva, laxante suave, corante e aromatizante. Atenua espasmo e cólicas uterinas e gastrointestinais; aumenta a diurese e favorece a digestão lenta e difícil. Possui ainda propriedade anti-hipertensiva e calmante. As antocianidinas proporcionam efeito vasodilatador periférico e angioprotetor. A infusão do cálice e brácteas das flores é usada para problemas digestivo estomacais, como refrescante intestinal, diurético e protetor de mucosas (bucal, bronquial e pulmonar).
Referências Bibliográficas
ALONSO, J. Tratado de Fitofármaco y Nutracéuticos. Editora Corpus: Argentina, 1ªEd., 2004.
ÁVILA, L. C. Índice terapêutico fitoterápico – ITF. 2 ed. Petrópolis, RJ, 2013
CRUZ, M. G. F. de La. O uso de óleos essenciais na terapêutica, 2006.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil. Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda: Nova Odessa – SP, 2002.
TESKE, M.; TRENTINI, A. M.M. Herbarium compêndio de fitoterapia. 3 ed. Curitiba, 1997.
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